sexta-feira, 19 de junho de 2009

Conto de um teenager atrasado no tempo...

Isto é o/um desab.... não, não é. Não pode ser. Estes ultimos meses correram bem. Cadeiras feitas, uma por fazer, defini tudo muito bem definido. Sentei-me vezes suficientes ao sol, dormi lá algumas. Li os livros certos para a altura certa e, nem tudo foi Kerouac e Burroughs e Ginsberg. Houve mesmo alguns que foram de outros nomes e epocas...
Por isso não percebo lá muito bem o que aconteceu. Tratei bem quem tinha de tratar, dediquei as minhas forças a sonhos que valiam a pena. Deixei os meus braços envolverem o corpo que queria. Lutei por alguma felicidade de quem gosto. Então que raio aconteceu?
Será que estou de novo numa encruzilhada? Será que tenho de fazer mais uma escolha que defina algo? É que ainda agora fiz uma dessas, ainda agora pus as minhas mãos no destino e mandei-lhe quatro chapadas... ainda agora berrei bem baixinho o que queria para mim.
Tem de ser de novo isto tudo? Não posso estar um bocadinho sem escolhas? Não posso sentar-me na cama de outra pessoa e ter alguem a tomar conta de mim?
Ai isto é patético, escrever cenas confessionais de um teenager com 12 anos de atraso ao som de Jeff Buckley e a choraminguice da Hallelujah... vai-me fazer muito bem à minha credibilidade. Se calhar devia mudar para o pai e ouvir a Song to the Siren, se calhar assim faria mais sentido ter quase 30 e andar a choramingar.
A cada seis meses uma escolha... já chega. Quero a vida simples do idiota que se ri e diz apenas: "hey, tudo bem?"
A sério... já chega... na playlist até já tá a passar Radio Macau - Cantigas de amor... não acham que já chega?

Não achas que já chega?

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Tudo o que eu vi...

I saw the best minds of my generation destroyed by
madness, starving hysterical naked,
dragging themselves through the negro streets at dawn
looking for an angry fix...










Não... tudo o que vi foi apenas pequenos remoinhos de loucura, arrastando as mentes das pessoas que amo até ao limiar da loucura...

Tudo o que vi foi sermos afectados... por coisas banais... e nunca parar.