Peguei na carteira e deixei-me levar pelo gosto de ter algo tão cheesy... tinha acabado de concretizar um sonho antigo, ter um gira-discos. Deixei-me levar pelo trabalho em madeira, deixei-me absorver pelo pequeno crepitar do som do vinil numa agulha de porcelana.
Deixei-me levar pela possibilidade de ouvir todos os dias um som mágico. Um som que vem dos anos 50... 60... até chegar aos 90 e ser esmagado pela máquina da tecnologia.
Olhei para o capa e pensei... isto vale a pena. Tem a Carrie... isto vai ser tão bom.
Sai da loja com o disco na mão, caminhei pela rua com um artefacto negro que já deveria ter desaparecido muitos anos antes. Quem me perguntava o que era ria-se... isso? Tão gay... porque é que não sacas isso?
Não saco, isto tem de ser mais real. Cheguei a casa, larguei a mala com pins no chão, no canto ao lado do aquecedor, encostada à mesa do computador. Levantei a tampa, carreguei no pequeno botão e liguei, coloquei o disco a rodar... encostei levemente a agulha à superfície preta e deitei-me na cama já depois de tirar o casaco.
Fechei os olhos e ouvi...
Carrie... ohh Carrie...
Sabe tão bem...
Deixei-me levar pela possibilidade de ouvir todos os dias um som mágico. Um som que vem dos anos 50... 60... até chegar aos 90 e ser esmagado pela máquina da tecnologia.
Olhei para o capa e pensei... isto vale a pena. Tem a Carrie... isto vai ser tão bom.
Sai da loja com o disco na mão, caminhei pela rua com um artefacto negro que já deveria ter desaparecido muitos anos antes. Quem me perguntava o que era ria-se... isso? Tão gay... porque é que não sacas isso?
Não saco, isto tem de ser mais real. Cheguei a casa, larguei a mala com pins no chão, no canto ao lado do aquecedor, encostada à mesa do computador. Levantei a tampa, carreguei no pequeno botão e liguei, coloquei o disco a rodar... encostei levemente a agulha à superfície preta e deitei-me na cama já depois de tirar o casaco.
Fechei os olhos e ouvi...
Carrie... ohh Carrie...
Sabe tão bem...