domingo, 14 de março de 2010

Dead man tell no tales...

Uma vez escrevi que um homem não podia morrer.
Uma vez escrevi que a sua voz permanece depois da morte.
Uma vez escrevi que ele ouve, sente, fala, conversa, tem sede, fome e sonhos.
Um morto pode sonhar.
Uma vez escrevi que ele não morre porque simplesmente se esqueceu.
Esqueceu-se de tudo à sua volta.
Esqueci-me que isso é estúpido.

Que é que importa quando se esquece? O que é que importa se somos esquecidos quando o equivalente é morrer para todos?

Um homem dentro de uma prisão não morre, fala, pensa, ouve, conversa, tem sede, fome e sonhos. Ele pode sonhar.
Dufresne prova a minha teoria errada. Se ele sonhava, vivia...

Sempre com as mesmas palavras... by the sea....

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mapa

Sim, estou a começar a pensar que é preciso um mapa para encontrar inspiração para escrever quando tudo está bem.
Parece-me sempre mais fácil encontrar uma folha branca quando tudo está negro.

Alguem que me atire com um livro de poesia de 500 páginas à cabeça com força para ver se entra algo lá dentro.