segunda-feira, 21 de abril de 2008

Temos quase tudo...

Ainda aqui! Não fazemos nada senão ouvir musica, escrever, falar, falar… “vamos despir-nos todos”. Mais uma frase desconexa passada entre nós. As ideias do louco serão mais tarde recordadas através de fotos arrancadas por judeus falsos. O som de Apoptygma entrará na minha mente como uma recordação quente daqui a uns anos. Mas por agora estamos aqui, sobre uma pele de leopardo, t-shirts de Maiden, The Clowns made me do it, Che Guevara a vermelho e uma camisa que parece papel de parede dos anos 80.

É assim a realidade… a voz do crítico literário soa na minha cabeça, demasiado deformada de tanta critica online. Pseudo-beatnik ao beat de Joy Division.

Nada mau este pedaço de papel, estou orgulhoso e o silêncio reina por entre a música.

Dois velhos a falarem? A ideia parece-me a mesma. Temos quase tudo, até uma arte efémera capturada em fotografia temos… foi esmagada pelo movimento clássico dos clássicos.

Temos quase tudo.

Carlos Cardoso

13/03/08

3 comentários:

Unknown disse...

Os clássicos exercem um peso incrível sobre a pseudo arte, destruem-la, retorcem-la e fazem um confusão do carago em geral...
De volta, o texto retrata bem a realidade, eu estava lá, estava lá como não diria algum trovador da decadência portuguesa.
O que será de nós em 10 anos?

Anónimo disse...

ao ler isto até parece que estou a ver em filme, e os teus olhinhos brilhantes a captar todos os movimentos por tras dos oculos, dá pa ver isso tudo atraves das palavras. das tuas palavras.

Unknown disse...

Os clássicos terão sempre carisma, por representar uma outra época, neste caso uma época menos stressada e mais livre!

Mas verdade seja dita, ainda terei um Mini dos anigos ou outro carro... clássico! Porquê? Porque tem esse carisma de ser diferente, e é isso que os clásicos trazem, uma vontade de ser diferente.